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Verrugas

Verrugas são proliferações benignas da pele e que possuem uma origem viral – o chamado papilomavírus humano (HPV). O vírus acomete camadas mais superficiais da pele, ativando um crescimento anormal das células, o que dá o aspecto de “grosso” e elevado.

A transmissão do HPV ocorre por contato direto com pessoas e/ou objetos contaminados. Mas para a penetração do vírus no organismo é necessário que se tenha pequenas feridas ou micro aberturas da pele, motivo pelo qual as verrugas são muito mais comuns em áreas de traumas (mãos, dedos, joelhos, cotovelos). A auto inoculação é uma meio de transmissão também muito comum, onde o próprio paciente dissemina as lesões nele mesmo. Outras formas de transmissão são via sexual e via materno-fetal no momento do parto.

Clinicamente se apresentam mais comumente como lesões elevadas, ásperas, cor da pele ou com pontinhos pretos, vegetantes (aspecto de couve-flor) mas também podem ser planas, macias e escuras. Podem sangrar ou doer de acordo com localização ou com o trauma.

O tratamento é feito pelo Dermatologista em consultório. Apesar de a verruga viral poder se resolver espontaneamente, principalmente em crianças, seu tratamento precoce é indicado devido ao risco de disseminação, com multiplicação do número de lesões em pouco tempo. Já em adultos, as chances de resolução espontânea são baixas, sendo quase sempre indicado o tratamento.

Há várias modalidades terapêuticas, podendo ser utilizado medicamentos tópicos, ácidos, cremes ou até mesmo procedimentos cirúrgicos para remoção. A indicação depende da idade do paciente, localização e tamanho da verruga.

Atualmente, como forma de prevenção da infecção do HPV em genitálias temos as vacinas contra o HPV, reduzindo o risco de evolução para o câncer genital. É indicada para meninas, a partir dos 9 anos, e meninos, de 12 e 13 anos. Por ser uma vacina preventiva, deve ser aplicada preferencialmente antes do início da vida sexual e está disponível nos postos de saúde.

Crioterapia

A crioterapia, ou criocirurgia, é uma técnica cirúrgica baseado no tratamento de lesões pelo frio, ocasionando um resfriamento rápido da pele que pode provocar inúmeras alterações imunológicas e destruição dos tecidos. O agente químico mais utilizado é o nitrogênio líquido, na temperatura de -195,8ºC.

As principais indicações são: verruga viral, melanose solar, manchas, tumores benignos de pele, alguns cânceres de pele, molusco contagioso, condilomas, entre outras.

O procedimento é feito em consultório dermatológico, e pode ser utilizado ou não anestésico tópico ou infiltrativo local. Com o uso de um aparelho específico é feito a liberação de um jato gelado que congela a lesão por um tempo e área específicos. O tempo de duração, o halo e o número de ciclos em uma sessão são definidos pelo dermatologista de acordo com a natureza da lesão. As ponteiras podem ser trocadas para se adaptar ao tipo de lesão ou podem ser utilizados cotonetes para aplicação.

A recuperação do procedimento é boa. Normalmente é indicado uso de pomadas com antibióticos ou hidratação vigorosa da área. Bolhas, crostas, eritema ou “feridas” podem surgir, a depender do grau de aplicação, mas são transitórias. O número de sessões é definido em consulta de acordo com tipo de lesão e localização. É um método seguro, limpo, rápido e altamente eficaz, quando bem indicado e corretamente utilizado.

Molusco Contagioso

É uma infecção viral relativamente comum e causada por um Poxvírus que acomete principalmente crianças de 2 a 5 anos. Apesar de benigna e não grave, como o próprio nome já diz, é altamente contagiosa.

A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto, ou seja, pelo contato físico interpessoal, mas também pode ser transmitido por meio de brinquedos, roupas ou objetos. Com muita facilidade elas se espalham pelo corpo do próprio paciente assim como para crianças ao redor ou do convívio. Ambientes que envolvam aglomeração infantil como creches, escolas e recreações são lugares com alto risco de contaminação.

Clinicamente se apresentam como pequenas bolinhas cor da pele, vermelhas ou esbranquiçadas e que podem variar de tamanho. Muitas vezes são confundidas com pequenas verrugas.

Em pessoas saudáveis podem sumir espontaneamente após meses, sem que seja feito uma terapia direcionada. Entretanto, é comum que um tratamento seja indicado para todos os casos devido ao alto risco de disseminação. As opções terapêuticas são curetagem, raspagem, cauterização, crioterapia, aplicação de ácidos e remoção manual.

Cisto sebáceo

O cisto epidérmico, conhecido popularmente como cisto sebáceo, é um nódulo muito comum em tronco, mas que também pode acometer face, pescoço, cervical, assim como qualquer outra parte do corpo. Normalmente, são cor da pele, mas podem ser amarelados ou esbranquiçados. Ocasionalmente, provocam dor e têm coloração avermelhada.

Apesar de ser um “caroço”, trata- se de uma condição benigna e muito comum, podendo acometer pacientes de qualquer idade. Possuem a característica de serem formados por uma cápsula que acumula uma secreção sebosa em seu interior, dando o aspecto redondo da lesão. Na grande maioria dos casos, ao manipular a lesão, pode ser feita a extração de um sebo de seu interior por meio de um orifício central. Entretanto, o ato de espremer a lesão não é recomendado, pois pode causar inflamação e agravar o problema.

O tratamento é feito em consultório Dermatológico por meio de uma pequena cirurgia. Costuma ser um procedimento simples, dependendo do tamanho e da localização do cisto. São feitas anestesia local, incisão, remoção da lesão por completo e sutura das bordas. Procedimento muito bem aceito pelos pacientes, com boa resposta e rápida recuperação.

Câncer de Pele

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), todos os anos são registrados cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele, o que corresponde a 33% de todos os diagnóstico de câncer do Brasil.

Apesar de ser mais comum em pessoas com mais de 40 anos, qualquer pessoa pode desenvolver o câncer de pele. Entretanto, aquelas com pele muito clara, albinas, com vitiligo ou em tratamento com imunossupressores são mais sensíveis ao sol e, consequentemente, mais predispostas às lesões. Em crianças e pessoas negras é considerado raro.

A exposição solar é de fato o principal fator de risco para desenvolvimento de um câncer de pele. Mas, outros fatores também são considerados de risco, como: pessoas que trabalham diretamente expostas ao sol, que possuem histórico familiar ou pessoal de câncer de pele, que possuem doenças cutâneas prévias, que já fizeram uso de câmeras de bronzeamento artificial ou que se queimam com facilidade após exposição solar.

O câncer de pele ocorre quando as células se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas: câncer de pele melanoma (tem origem nas células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele) e câncer de pele não melanoma (com origem nas células da pele sendo os subtipos mais comuns são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular).

Os principais sintomas são: feridas que não se cicatrizam em 4 semanas, pintas novas ou que mudam de tamanho forma ou cor, lesões que sangram ou começam a doer e manchas que coçam, ardem ou sangram.

O diagnóstico é feito pelo Dermatologista com o uso de um dermatoscópio (um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu) e pela biópsia com envio do material para a o anatomopatológico para confirmação e estadiamento.

A pequena cirurgia é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada em nível ambulatorial (sem internação). Já para casos mais avançados e para o câncer de pele melanoma, o tratamento vai variar de acordo com tamanho e estadiamento do tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, conforme cada caso.

Remoção de pintas

Os nevos, popularmente conhecidos como pintas, são decorrentes da proliferação de células da pele. Eles podem se apresentar clinicamente com ou sem relevo, cor da pele, avermelhado, acastanhado ou enegrecido, com ou sem pelo central e de tamanhos variados.

De uma forma geral, toda pinta deve ser avaliada com o uso de um dermatoscópio antes de sua remoção (um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu). Excluída a possibilidade de câncer de pele ou outros tumores, pode ser retirada de acordo com o desejo do paciente ou acompanhada fotograficamente. Se identificado algum risco para possível câncer de pele, devem ser retiradas com prioridade e enviada para anatomopatológico para confirmação diagnóstica.

A retirada de pintas é feita em consultório Dermatológico e há várias opções terapêuticas: eletrocauterização, laser, shaving ou pequena cirurgia. A indicação é dependente do subtipo da pinta, da localização e da dimensão. O pós operatório é tranquilo e normalmente tem ótimo resultado estético.

Melanoma

O melanoma é um tumor maligno de pele que se desenvolve a partir da proliferação anormal de células chamadas de melanócitos, que são células que produzem a melanina do corpo – substância que dá a cor/pigmento corporal. É o tumor de pele mais grave devido à alta taxa de letalidade visto que possui fácil e rápida disseminação e metástase para outros órgãos.

  • Os principais fatores de risco são:
  • Pele olhos e cabelos claros
  • Pacientes que se queimam com facilidade após exposição ao sol
  • Histórico familiar ou pessoal de melanoma
  • Queimaduras
  • Exposição solar crônica
  • Múltiplas pintas pelo corpo
  • Imunossupressão

A principal medida para evitar a lesão melanoma é tomar medidas preventivas. O objetivo é reconhecer o melanoma em seu estágio inicial. O problema é que nas fases iniciais o melanoma se assemelha muito com as nossas pintas comuns. Então como saber qual pinta é perigosa? Para fazer esta distinção existe uma regra de fácil compreensão que envolve as cinco primeiras letras do alfabeto: A, B, C, D e E. Quando um dos itens abaixo estiver presente, a recomendação é procurar um dermatologista para uma avaliação mais detalhada.

  • A – de assimetria: isto é, se imaginarmos uma divisão ao meio da pinta, os dois lados não são iguais.
  • B – de borda: se esta for irregular, serrilhada ou não uniforme.
  • C – de cor: se tiver diversas cores em uma mesma pinta.
  • D – de dimensão: se for maior que 6 mm de diâmetro.
  • E – observar se a pinta está mudando de tamanho, forma ou cor.

Além desta regra, o dermatologista examina as pintas com um aparelho com lentes e iluminação especiais que permitem enxergar as camadas internas das pintas com aumento de até 70x. Este aparelho é o dermatoscópio.

Correção de lóbulo de orelha

O alargamento do orifício dos lóbulos das orelhas por trauma, uso de brincos pesados ou por tração pode provocar a ruptura incompleta (“orelha rasgada”) ou a ruptura completa do lóbulo da orelha, tornando difícil hábitos comuns como colocação de brincos.

O tratamento e correção desse alargamento é feito em consultório dermatológico com anestesia local e cirurgia relativamente simples, sem necessidade de sedação ou ida ao centro cirúrgico hospitalar.

O pós operatório possui recuperação rápida. O procedimento gera uma cicatriz avermelhada no local que com o tempo normaliza ao tom de pele. Um novo furo pode ser feito após 4 a 6 meses após o procedimento, a depender de cada paciente de forma individual.

Atendimento no Centro de Diagnóstico Unimed Bauru

O Centro de Diagnóstico tem três andares, com 50 salas para realização de exames, além de espaço para recepção, preparo e espera. Para os beneficiários Unimed Bauru, o CDU traz agilidade e facilidade no atendimento, além de proporcionar um ambiente confortável, moderno e integrado.

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