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Psoríase

Psoríase é uma doença crônica da pele, muito comum e não contagiosa. Sua causa ainda é desconhecida mas acredita-se estar relacionada com fatores imunológicos, interações com o meio ambiente e a herança genética.

Os sintomas variam de paciente para paciente conforme o tipo de acometimento da doença gravidade, mas podem incluir: manchas vermelhas com escamas secas brancas ou prateadas, pele ressecada e rachada com ou sem sangramento, coceira, ardor, queimação, unhas grossas, sulcadas, descoladas ou com depressões e edema e rigidez de algumas articulações.

Alguns fatores podem piorar o quadro clínico como o estresse, obesidade, inverno ou temperaturas frias, consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo.

Em casos de psoríase moderada pode haver apenas um desconforto por causa dos sintomas; mas, nos casos mais graves, pode ser dolorosa e provocar alterações que impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima do paciente. Assim, o ideal é procurar tratamento o quanto antes.

Herpes

O Herpes pode ser causado por dois tipos de vírus da família herpesvírus: o Herpesvírus tipo 1 e 2, que causam o chamado herpes simplex, e o Vírus Varicela-Zóster, herpes tipo 3 que causa a catapora/varicela e o herpes zoster.

O Herpes Simplex tipo 1 se apresenta clinicamente como uma infecção em lábios ou na boca com formação de bolhas pequenas que evoluem para crostas e secam, deixando uma mancha residual transitória. Já o tipo 2 em geral, determina lesões semelhantes mas nos genitais e pode ser adquirido por via sexual, porém não exclusivamente dessa forma. As infecções podem ser recorrente surgindo durante episódios febris por doenças de causas variadas, em mulheres no período perimenstrual e após exposição solar inadequada e sem proteção.

No geral, as lesões duram cerca de 14 dias e um Dermatologista deve ser consultado para certificar o diagnóstico bem como indicar o melhor tratamento.

Vitiligo

O vitiligo é uma doença que se apresenta clinicamente como perda da cor da pele. As causas ainda não são totalmente estabelecidas mas sabe-se que eventos autoimunes, genética e fatores ambientais podem estar associados com o surgimento da dermatose. Além disso, alterações de tireoide, estresses e anemias podem agravar ou desencadear o início da doença.

A lesões cutâneas são manchas brancas de tamanhos variáveis, afetando principalmente áreas ao redor de orifícios (boca, olhos nariz), mãos, pés e áreas de traumas.

O vitiligo possui diversas opções terapêuticas, que variam conforme o quadro clínico de cada paciente. O dermatologista é o profissional mais indicado para realizar o diagnóstico e tratamento da doença.

Dermatite atópica

A dermatite atópica é uma doença crônica, inflamatória, genética e que afeta pacientes desde os 4 meses de idade até a fase adulta. Não é contagiosa, então pode-se tocar as lesões à vontade porque não há nenhum risco de transmissão.

É muito comum a associação com doenças respiratórias, rinite alérgica, bronquite, bebê chiador e asma, porém, com manifestação clínica variável.

Clinicamente surge nas crianças a partir dos 4 meses de idade como lesões avermelhadas, sensíveis, com descamação, crostas e coceiras, acometendo principalmente o rosto, sendo a localização mais comum em bochechas. Dos 2 anos até a adolescência, a dermatite atópica se manifesta como uma pele muito seca com prurido importante que leva a ferimentos, áreas esfoladas, alterações na cor, vermelhidão ou inflamação sendo a área de dobras de pernas (atrás dos joelhos), braços e pescoço as localizações mais frequentes. Já na fase adulta, pode acometer qualquer parte do corpo. O quadro é crônico e evolui com surtos de melhora e piora.

O diagnóstico da dermatite atópica deve ser feito pelo Dermatologista para evitar tratamentos equivocados. O objetivo do tratamento da dermatite atópica visa o controle da coceira, a redução da inflamação da pele e a prevenção das recorrências.

O tratamento é feito com uso de pomadas e cremes à base de corticoides e orientação sobre o uso correto de hidratantes, sabonetes, rotina de higiene, alimentação, uso de roupas e cuidados da pele. O acompanhamento desses pacientes é extremamente importante pois dessa forma é possível identificar o fator causal de crises, diminuir o tempo de duração, controlar crises agudas e devolver à criança uma vida saudável e normal.

Dermatite seborreica

É uma inflamação na pele que causa principalmente descamação e vermelhidão em algumas áreas da face e couro cabeludo. Por ser uma comorbidade crônica, seus sintomas ocorrem em surtos com períodos de melhora e piora. Não é contagiosa e não é causada por falta de higiene. Também não é uma alergia e tampouco perigosa.

A origem da Dermatite Seborreica não é totalmente conhecida. Sabe-se que a inflamação pode ter origem genética ou ser desencadeada por agentes externos, como alergias, situações de fadiga ou estresse emocional, baixa temperatura, álcool, medicamentos e excesso de oleosidade.

De forma geral, os sintomas da dermatite seborreica são: oleosidade excessiva da pele e couro cabeludo, escamas brancas que descamam (caspa), escamas amareladas que são mais espessas, oleosas e podem arder ao destacar, coceira, vermelhidão da área e queda de cabelo/fios.

Pode acometer diversas áreas do corpo. Normalmente, se forma onde a pele é oleosa ou gordurosa, como couro cabeludo, sobrancelhas, pálpebras, vincos do nariz, lábios, atrás das orelhas e tórax.

O diagnóstico é feito clinicamente por um dermatologista que irá se basear na localização das lesões e no relato do paciente. Em raras exceções, é necessário exames auxiliares para confirmação diagnóstica como um exame de micológico direto (raspado da área e análise de fungos), uma biópsia ou um teste de contato/alergia,

O tratamento é direcionado para a área afetada. O importante é iniciar um tratamento precoce em cada crise, para encurtar tempo de evolução e gravidade. Pode ser utilizado shampoos, medicamentos tópicos, orais, cremes, antifúngicos, pomadas, dentre outros avaliados pelo dermatologistas.

Não existe uma forma preventiva clara de evitar novas crises, entretanto, cessar tabagismo, utilizar shampoo adequados, evitar estresse, ter uma boa alimentação, evitar banhos muito quentes, evitar bonés, pomadas e sprays de cabelo e evitar consumo de bebidas alcoólicas são fatores que, comprovadamente, melhoram a dermatite seborreica.

Verrugas

Verrugas são proliferações benignas da pele e que possuem uma origem viral – o chamado papilomavírus humano (HPV). O vírus acomete camadas mais superficiais da pele, ativando um crescimento anormal das células, o que dá o aspecto de “grosso” e elevado.

A transmissão do HPV ocorre por contato direto com pessoas e/ou objetos contaminados. Mas para a penetração do vírus no organismo é necessário que se tenha pequenas feridas ou micro aberturas da pele, motivo pelo qual as verrugas são muito mais comuns em áreas de traumas (mãos, dedos, joelhos, cotovelos). A auto inoculação é uma meio de transmissão também muito comum, onde o próprio paciente dissemina as lesões nele mesmo. Outras formas de transmissão são via sexual e via materno-fetal no momento do parto.

Clinicamente se apresentam mais comumente como lesões elevadas, ásperas, cor da pele ou com pontinhos pretos, vegetantes (aspecto de couve-flor) mas também podem ser planas, macias e escuras. Podem sangrar ou doer de acordo com localização ou com o trauma.

O tratamento é feito pelo Dermatologista em consultório. Apesar de a verruga viral poder se resolver espontaneamente, principalmente em crianças, seu tratamento precoce é indicado devido ao risco de disseminação, com multiplicação do número de lesões em pouco tempo. Já em adultos, as chances de resolução espontânea são baixas, sendo quase sempre indicado o tratamento.

Há várias modalidades terapêuticas, podendo ser utilizado medicamentos tópicos, ácidos, cremes ou até mesmo procedimentos cirúrgicos para remoção. A indicação depende da idade do paciente, localização e tamanho da verruga.

Atualmente, como forma de prevenção da infecção do HPV em genitálias temos as vacinas contra o HPV, reduzindo o risco de evolução para o câncer genital. É indicada para meninas, a partir dos 9 anos, e meninos, de 12 e 13 anos. Por ser uma vacina preventiva, deve ser aplicada preferencialmente antes do início da vida sexual e está disponível nos postos de saúde.

Câncer de Pele

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), todos os anos são registrados cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele, o que corresponde a 33% de todos os diagnóstico de câncer do Brasil.

Apesar de ser mais comum em pessoas com mais de 40 anos, qualquer pessoa pode desenvolver o câncer de pele. Entretanto, aquelas com pele muito clara, albinas, com vitiligo ou em tratamento com imunossupressores são mais sensíveis ao sol e, consequentemente, mais predispostas às lesões. Em crianças e pessoas negras é considerado raro.

A exposição solar é de fato o principal fator de risco para desenvolvimento de um câncer de pele. Mas, outros fatores também são considerados de risco, como: pessoas que trabalham diretamente expostas ao sol, que possuem histórico familiar ou pessoal de câncer de pele, que possuem doenças cutâneas prévias, que já fizeram uso de câmeras de bronzeamento artificial ou que se queimam com facilidade após exposição solar.

O câncer de pele ocorre quando as células se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas: câncer de pele melanoma (tem origem nas células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele) e câncer de pele não melanoma (com origem nas células da pele sendo os subtipos mais comuns são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular).

Os principais sintomas são: feridas que não se cicatrizam em 4 semanas, pintas novas ou que mudam de tamanho forma ou cor, lesões que sangram ou começam a doer e manchas que coçam, ardem ou sangram.

O diagnóstico é feito pelo Dermatologista com o uso de um dermatoscópio (um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu) e pela biópsia com envio do material para a o anatomopatológico para confirmação e estadiamento.

A pequena cirurgia é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada em nível ambulatorial (sem internação). Já para casos mais avançados e para o câncer de pele melanoma, o tratamento vai variar de acordo com tamanho e estadiamento do tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, conforme cada caso.

Atendimento no Centro de Diagnóstico Unimed Bauru

O Centro de Diagnóstico tem três andares, com 50 salas para realização de exames, além de espaço para recepção, preparo e espera. Para os beneficiários Unimed Bauru, o CDU traz agilidade e facilidade no atendimento, além de proporcionar um ambiente confortável, moderno e integrado.

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